Eros - Versão Contemporânea!

Hoje gostaria de postar, pela primeira vez, algo q não é meu!
Uma poesia do Douglas, amigo bloguista interessante que fiz na net, poesia com uma boa pitada de sátira e muito bom gosto rsssss
É q hj por alguma razão lembrei quando a li há um tempo atrás...

Au revoir! =D


Hoje Eros usa rifle
Dois cartuchos
Balas de repulsão e de atração
Não acerta no coração
Mas, na cabeça
Usa roupas cinza
Pra se camuflar nos prédios de Curitiba
Bebe e confunde as balas
Atira em sapos e fadas
Solteiros e adulteras
Homens sérios e prostitutas
Eros e Dionísio são grandes amigos
Mas o deus do vinho também trafica êxtase
As festas sempre acabam em orgia
Quando Eros fica embriagado
E sai atirando pra todos os lados
Causando confusão


Por Douglas Henrique Antunes Lopes

blog---> http://anavalhadeockham.blogspot.com

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A Paz Que caminho seguir no “fim”? Olhar pela janela e ver um mundo de confusões faz pensar no que pode acontecer de extraordinário ou não na próxima esquina. Esse mundo tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno, não consegue preencher o vazio que fica, vazio de explicação, explicação em relação às escolhas que fazemos na vida. Certas escolhas que nos deixaram sem chão pra mais tarde perceber o sentido do erro, da frustração. E ali, na simplicidade de um tic-tac a gente vê que tudo tinha que acontecer, que o que você se tornou hoje é um belo produto dos riscos que graças aos deuses você escolheu. Viver é bem mais que presente, passado ou futuro, seria a união dos três numa sintonia esférica, pois tudo é cíclico e dinâmico e tropeçar na nossa incoerência é só uma das formas de entender tal ciclo, porque o verdadeiro ciclo se contempla na sabedoria dos três modos temporais. E é no fim de cada experiência que colocamos o pé no chão e constatamos que realmente era pra acontecer: aquele mundo
Leia mais

Teu cálice de Ternura é o que fica...

Imagem
Queria fechar os olhos e calar o coração dorido pra não deixar mais essa angústia perpetuar seu eco; queria fazer o tempo parar e lhe mostrar que no meu livro de lembranças você, em tão pouco tempo, foi talvez o dono das melhores páginas; queria congelar tua imagem e olhar teu rosto infinitamente, mirar teus olhos brilhantes e colar narina com narina pra sentir teu cheiro como eu gostava de fazer, queria o poder de fingir que nada importa, que o tempo não importa, que a vida é fácil e bela pra nós dois, queria que a covardia não virasse aquele meu escudo frágil; queria que a palavra orgulho nunca existisse em meu vocabulário; queria te conhecer há alguns anos atrás pra dividir contigo aquelas que foram minhas piores aflições; queria surtar, viajar sem destino nessa imensidão que é o teu sorriso; queria internalizar o tom pacífico da tua risada deliciosa; queria caminhar displicente ao teu lado naquela praça antes tão nossa; queria te ver enrubescer na bagunça do teu quarto; queria olha
Leia mais