Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2010

Eros - Versão Contemporânea!

Hoje gostaria de postar, pela primeira vez, algo q não é meu! Uma poesia do Douglas, amigo bloguista interessante que fiz na net, poesia com uma boa pitada de sátira e muito bom gosto rsssss É q hj por alguma razão lembrei quando a li há um tempo atrás... Au revoir! =D Hoje Eros usa rifle Dois cartuchos Balas de repulsão e de atração Não acerta no coração Mas, na cabeça Usa roupas cinza Pra se camuflar nos prédios de Curitiba Bebe e confunde as balas Atira em sapos e fadas Solteiros e adulteras Homens sérios e prostitutas Eros e Dionísio são grandes amigos Mas o deus do vinho também trafica êxtase As festas sempre acabam em orgia Quando Eros fica embriagado E sai atirando pra todos os lados Causando confusão Por Douglas Henrique Antunes Lopes blog---> http://anavalhadeockham.blogspot.com

O Tratado

Imagem
O Medo e o Homem indicam uma relação tensa de intimidade. O medo da vez, o medo do outro, o medo do olhar, o medo do julgamento... E Tem ainda aquele medo que nem conseguimos definir, mas que te deixa com uma sobrecarga pessoal difícil e sem explicação. Talvez por isso seja tão fácil se esconder atrás de acasos e encarar o desconhecido como algo que jamais deveria perder tal rótulo, porque a “paz” do momento é a conveniência perfeita! Nossas máscaras, com os anos, ganham uma carga poderosa de significados, afinal nossa covardia tem fases, sim, ela acompanha nossa imaturidade e incertezas, porém a satisfação é algo remotíssimo, já que, tentar neutralizar teatralmente nossas dores e frustrações, tornou-se uma tarefa em vão, no mundo estranho e egoísta no qual vivemos, a ilusão caríssimos dura pouco tempo e é adocicada... Penso que máscaras também servem como uma proteção consoladora apesar de passageira, isto é, uma proteção que possa desviar os problemas de uma realidade dura, complicad

A Estranheza da Vez.

Imagem
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você O sal viria doce para os novos lábios Colombo procurou as índias mas a terra avistou em você O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário Estranho é gostar tanto do seu all star azul Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador Aperto o 12 que é o seu andar Não vejo a hora de te reencontrar E continuar aquela conversa Que não terminamos ontem Ficou pra hoje Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço? O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato All Star – Nando Reis Pessoas apaixonadas têm um “Q” de loucura e esperança que os torna maravilhados com pequenas coisas, que sobre outra ótica ou circunstância seriam tão idiotas. Sim, o estado do ser apaixonado é idiota por excelência! Afinal o Amor é tendencioso e vende. É fácil suspirar p

O Próximo Lance...

Imagem
Xadrez! Um jogo para poucos. Um mundo estranho, caricata, com figuras marcadas, posições e funções pré-estabelecidas, a arte apurada dos diagramas mentais. Assim, para fazer sentido, o Xadrez precisa de um nível elevado de auto-conhecimento e execução e, claro, de um líder inteligente, perspicaz que saiba manipular ações, numa estratégia peculiar, certeira e sutil, levando o adversário ao ato falho, ao erro não perdoado. O “problema” de quem gosta de jogar Xadrez é o vício em aplicar, não só no tabuleiro, o talento da manipulação calculada, sedutora e fria. Eu diria TALENTO! Sim, envolver-se em um jogo milenar de exercício mental singular é para poucos porque é através dele que a relação poder e liderança se edifica e por que não dizer que diante de duas figuras concentradas, imaginando o próximo movimento do outro, estejamos também diante de um belo exercícios social? Poucos podem ser chamados de Líder. Já diria Maquiavel “o homem é o lobo do próprio homem”, outros já diriam: “Exagero

Pelos Jardins...

Imagem
E mais uma vez eu o encontro... Oh sentimento inoportuno Que insiste desmedidamente Em se misturar às minhas agonias, Ás minhas insanidades... É visível como ao entardecer Tenho me acostumado à solidão Como uma vil criatura, De coração blindado, Acostuma-se a um abraço frio Do seu ardiloso carrasco. Mas pelos estranhos jardins A vida me deu escolhas E delas ficaram as flores. Mas flores nem sempre Personificam o bem ou a beleza... Flores podem ser tristes... Carregam perfume ou não; Flores podem trazer dor, Podem colorir o caminho Ou figurar produto de venda Nas ruas escuras Nas mãos de um florista Seco e sem sentimento. Coroa triste esquecida, Vazo ornado de memórias sombrias... Flores são cíclicas e encantadas... Vestem uma doçura branda Que enganam aos primeiros olhos, E afastam a realidade com uma cruz... Que sejam eternas minhas flores mortas Que meu manto de flores Seja glorioso e não um fado Cansado, falso, plástico... Que as cores misturem-se, E a fragrância seja perpetuada...

A Medusa

Imagem
Enquanto escrevo, ele passa, Zomba, sorri e me distrai... O Tempo indelegável; O Tempo é a Medusa em pavor... Mostro ardiloso, Filho do Acaso, Não por opção, mas convenção. Caminha a Górgona Mortal, Que tem no lugar dos olhos Duas lanças genuínas, Que na infelicidade Quem mira emudece em Pedra; E da Efemeridade faz seu platô. Guarda o covil entre os cabelos E a escuridão na face. Olhar devastador que petrifica, Aplica o concreto sobre o destino. Campo e concentração; Vertigem, gesto irreversível. O Leite Derramado... O Tempo é tirano, inexorável, mesquinho; Irônico! Quem pensa no Tempo Dele se escraviza; Quem pára no Tempo Nele sucumbe, estagna em dor; Quem vive de Tempo Faz da Ampulheta sua cruz; Cerre os olhos ao enfrentar o Monstro, Esqueça o medo, aceite o sacrifício. Faça do Monstro seu aliado. Dialogue com o Tempo. Sorria com as víboras a dançar na cabeça, Sorria ao ouvir o sibilar de horror, Edifica teu reino nos gestos sutis, Falsos, insanos, incrédulos. Faz do Monstro horrendo